Então, queria perguntar pra vocês o que acham dessa (não)“polêmica”, é algo que eu vi em debate acho que a partir do ano passado que era alienígena para mim.
Tentando corroborar um pouco mais a tese de quem se reinvindica “radical”, fui pesquisar no Google Scholar (sim, algo bem simples) qual a ocorrência dos dois termos, e vi que quem se intitulava “Radical” estava muito mais presente nos artigos publicados a partir de Portugal e o termo “Extrema” estava mais vinculado aos artigos vindos do Brasil.
Eu não sei de onde nasceu a crítica de que “somos esquerda radical, não extrema-esquerda”, mas me parece algo bem novo e sem referencial bibliográfico. Os dois termos no fim significam a mesma coisa,.
Eu acho que é uma discussão bem importante na semiótica e na teoria do movimento.
Mas se for levar isso para o povão ou cidadão comum, não faz sentido. Se quer me chamar de extrema esquerda ou radical, fica a vontade desde que entenda o que isso representa.
Quem é de direita ou ignorante da causa vai tratar os dois da mesma forma, então não adianta disputar preciosismo semântico com essa galera.
Gosto da ideia de ser esquerda radical pq me incomoda bastante a ideia de que existe um espectro. Não existe. Não existe graduações. A social democracia não é “centro esquerda”. É só uma direita que distribui menos porcamente seus recursos localmente mas se mantém fiel ao colonialismo e exploração do trabalhador de fora.