• arthur@lemmy.eco.br
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    1 year ago

    Os membros permanentes do conselho tem poder de veto por que foram os vencedores da segunda guerra e estabeleceram essa regra durante a formação da ONU.

    É justo? Não. E há pressão acontecendo a décadas pra se aumentar o número de membros permanentes ou mudar as regras relacionadas a isso.

    Talvez aconteça nas próximas décadas, considerando o declínio do poder dos EUA e a ascensão do poder da China (que já é membro permanente).

    O Brasil é um candidato relevante pra se tornar membro permanente, e nosso corpo diplomático tem capacidade para isso. O difícil é que nem todo governo dá a devida importância às relações internacionais.

    • dirlididi@lemmy.eco.br
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      1 year ago

      Nem todo país que estava entre os aliados entrou no conselho de segurança. A explicação vai um pouco além disso.

    • Teils13@lemmy.eco.br
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      1 year ago

      Seus fatores não parecem que vão afetar a composição do conselho de segurança. EUA vai declinar em termos de poder relativo sim, e china vai ascender, mas ambos serão potências mundiais, e ambos já estão no conselho de segurança. Percebe que ambos não tem interesses em alterar a composição. Brasil é um anão militar, e um país subordinado politicamente aos EUA, não tem por quê Rússia e China quererem, e mesmo os 3 da otan (frança, inglaterra, eua) não iam se importar por causa do não poderio militar e pela nossa política de neutralidade, eles iam preferir muito mais uma Alemanha ou Japão.

      O que pode mudar é a índia e-ou o reino unido. A india será gigante, terá importancia central, poderio militar, etc e em diferentes medidas agrada e desagrada os 5 membros atuais, então eles podem ver com bons olhos uma eventual ascensão indiana. O reino unido pelo lado inverso vai perdendo relevancia internacional com o pós-brexit, com as suas questões internas, com sua subordinação total aos eua, seu papel como representante da europa ocidental ou união européia pode ser melhor cumprido pela França.

  • dirlididi@lemmy.eco.br
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    1 year ago

    O conselho de segurança foi o único da ONU que pode fazer regulamentos vinculantes (que os países devem seguir). Até pq, com o trauma da segunda guerra, se fazia necessário ter algum conselho com esse poder.

    Isso poderia gerar um problema: e se a resolução fosse algo vinculante contra um país poderoso? Esse país simplesmente poderia ignorar a resolução e enfraquecer o poder da ONU. Esse foi o erro inclusive da liga das nações. Já que ela era definida por votos majoritários, isso fazia com que os mais poderosos pudessem simplesmente ignorar.

    Dos países poderosos no pós guerra, que eram aliados, estavam Estados Unidos, Inglaterra, frança, união soviética e china. China talvez seja o mais interessante, todos os demais tinham GDP na ordem de centenas de bilhares de dólares, mas a china não… tinha uma economia próxima do Canadá…

    No entanto a china tinha duas coisas: fator bélico e ser um representante potencial no sul do pacífico. Nesse sentido, era interessante ter a china com essa posição. Acho que os países não previram a revolução chinesa de imediato (o que colocou dois comunistas no conselho).

    No entanto, apesar de que as resoluções do conselho de segurança tendo um peso forte (pois são difíceis de serem ignoradas e são impostas pelos grandes países), elas são também raras e ineficazes. Isso pq nada que contrarie as intenções geopolíticas desses 5 países será jamais aprovada (e mesmo que eventualmente seja, é difícil definir algo que seja de maior peso).

    • Compadre de Ogum@lemmygrad.ml
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      1 year ago

      Não.

      O CS é formado pelos principais países aliados na segunda Guerra: França, UK, EUA, URSS e China.

      Eventualmente, todos desenvolveram bombas atômicas

  • analfabeto@lemmy.eco.br
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    1 year ago

    Os países membros tem poder de veto. E EUA é um deles. Se um não quer ONU não faz. Generalmente é assim que funciona todas as alianças. Só ler a Wikipedia

    • dirlididi@lemmy.eco.br
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      1 year ago

      Não é assim que que funcionam todas as alianças. O próprio conselho geral da ONU é majoritário. A união europeia tem decisões vinculantes a partir de escolha majoritária para boa parte das suas decisões (excessão famosa é o ingresso de novos membros).

      • analfabeto@lemmy.eco.br
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        1 year ago

        Majoritário no papel, os países membros tem veto, se um não concorda, nada segue, portanto, só se todos concordarem é aceito. Isso não é majoritário.

        • dirlididi@lemmy.eco.br
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          1 year ago

          o conselho geral da ONU, que é aquele de 193 países, é majoritário, mas as decisões não são vinculantes.

          o conselho de segurança eu também não considero majoritário pq existe poder de veto (apesar de que as decisões precisam ser aprovadas por maioria E não serem vetadas).

  • Alec@lemmy.eco.br
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    1 year ago

    Teoricamente não existe poder de veto, mas acontece que na pratica se não tiver o voto dos EUA e outros países poderosos que compõe a cupula da ONU as coisas não avançam, já que algumas coisas precisam ser unanime. Acho que na pratica ninguém quer contrariar esses países poderosos então não vão tentar fazer o mesmo. Pelo menos eu acho que é assim que funciona.